Conversa fora

Adoro jogar conversa fora. ADORO! Mas, na boa, com gente que eu conheço. Sou chata mesmo. Hoje fui ao salão fazer a unha e paroveitei e cortei o cabelo. Calma, só um pouco. Acho que mulheres de salão vivem em um mundo sem problema. Não é uma critica negativa. Pode até ser, mas para mim que sou séria demais... Não acompanho esse tipo de conversa. É culpa dos meus pais que desde paquena me fizeram ler livros de adultos, livros políticos, jornais e a minha cabeça ficou muito séria.

Claro que besteiras permeiam o meu pensamento com frequencia, mas não falo para qualquer um. O papo podia até ser legal, mas para mim não dá! É que nem passar a vida esperando um marido rico e procurando por ele.

No mesmo assunto, lembrei de um comentário que a semi - muda Julia, minha irmã fez para um estranho na Marquês de Sapucai depois que ele perguntou porque torciamos pela pobrinha Caprichosos de Pilares. Minha irmã, pragmática como só ela é respondeu:

- Olha, nào tive muita opção. Meu pai me ensinou a torcer pelo Fluminense, pela Caprichosos e votar no Lula.